
Concede a Medalha Leão do Norte Mérito Sanitário Josué de Castro a médica Vera Lúcia Lins de Morais.
Texto Completo
Art. 1º Fica concedida a Medalha Leão do Norte, Mérito Sanitário Josué de
Castro, a médica e fundadora do Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer de
Pernambuco, GAC-PE, Dra. Vera Lúcia Lins de Morais.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Castro, a médica e fundadora do Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer de
Pernambuco, GAC-PE, Dra. Vera Lúcia Lins de Morais.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Autor: Simone Santana
Justificativa
A pernambucana Vera Lúcia Lins de Morais é graduada em medicina pela
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Foi estagiária do IMIP e médica
residente no Hospital do Câncer de São Paulo, sendo a segunda residente em
oncologia naquela unidade de saúde. Em seguida, voltou ao Recife, onde se
dedicou à oncologia pediátrica, especialidade que havia escolhido ainda quando
era estudante. Desde cedo, sua prioridade era valorizar o contato com o
paciente.
Ingressou nos anos 70 no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), também na
área de oncologia, e, junto ao Dr. Djalma de Oliveira, criou a ala de Oncologia
Pediátrica no hospital vinculado à Universidade de Pernambuco (UPE), em 1979.
Foi a mentora e uma das fundadoras do Grupo de Ajuda à Criança Carente com
Câncer (GAC-PE), entidade na qual hoje exerce o cargo de presidente de honra.
Instituição filantrópica, sem fins lucrativos, a principio o GAC foi instalado
em sua residência.
Por meio de um trabalho de captação de recursos, os membros do grupo
construíram aos poucos a sede da instituição, que hoje conta com oito andares,
contando com: ambulatório multidisciplinar, dez enfermarias com três leitos
cada, dois isolamentos reversos, uma central de quimioterapia, além da Unidade
de Terapia Intensiva (UTI) com quatro leitos, totalizando capacidade de
atendimento de 42 pacientes internados e até 1.490 pacientes mensais (1.000 no
ambulatório, 90 internações, 400 quimioterapia).
Dra. Vera Morais costuma dizer que o GAC não trata. O GAC humaniza", ao
explicar a função social da entidade. É que o grupo tem como missão "promover a
melhoria da qualidade de vida, a minimização do sofrimento, a elevação da
auto-estima e a inserção na sociedade das crianças e adolescentes com câncer
atendidos no Centro de Onco-hematologia Pediátrica (CEONHPE) do Hospital
Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) e dos seus familiares. Sempre pautados por
valores como: respeito, transparência, competência e compromisso".
De acordo com a instituição, dos pacientes atendidos, 95% vêm de famílias em
situação de vulnerabilidade social. Por isso, o GAC assegura fornecimento
diário de almoço e lanche para os pacientes atendidos em ambulatório e seus
acompanhantes. O grupo também fornece uma média diária de 120 unidades de
fraldas aos pacientes internados, doa a medicação, tanto para os pacientes
internados, quanto para os em tratamento ambulatorial, assiste o paciente e sua
família também sob o aspecto sócio-econômico, com o fornecimento de 150 cestas
básicas (média mensal), promove atividades, e faz a manutenção do prédio, tanto
de suas instalações físicas, quanto do material hospitalar.
Além disso, o GAC trabalha diariamente pela promoção da qualidade de vida das
famílias assistidas, com apoio psicológico humanizado, atividades recreativas e
de promoção da autoestima. Também merece destaque o Projeto Semear, primeira
classe hospitalar de Pernambuco, viabilizada por convênio entre o GAC,
Prefeitura do Recife e o Instituto Ronald McDonald. Por meio desta parceria,
uma sala de aula foi montada na sede da instituição. As crianças e adolescentes
assistem aulas de português, matemática, ciências, geografia, história e artes
desde 2014. A iniciativa partiu do GAC, que, dentro da sua proposta de
tratamento humanizado, elaborou e coordena o projeto.
Dra. Vera Morais promove o cuidado com as crianças e suas famílias que vai além
do tratamento médico, estabelecendo vínculos afetivos.
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Foi estagiária do IMIP e médica
residente no Hospital do Câncer de São Paulo, sendo a segunda residente em
oncologia naquela unidade de saúde. Em seguida, voltou ao Recife, onde se
dedicou à oncologia pediátrica, especialidade que havia escolhido ainda quando
era estudante. Desde cedo, sua prioridade era valorizar o contato com o
paciente.
Ingressou nos anos 70 no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), também na
área de oncologia, e, junto ao Dr. Djalma de Oliveira, criou a ala de Oncologia
Pediátrica no hospital vinculado à Universidade de Pernambuco (UPE), em 1979.
Foi a mentora e uma das fundadoras do Grupo de Ajuda à Criança Carente com
Câncer (GAC-PE), entidade na qual hoje exerce o cargo de presidente de honra.
Instituição filantrópica, sem fins lucrativos, a principio o GAC foi instalado
em sua residência.
Por meio de um trabalho de captação de recursos, os membros do grupo
construíram aos poucos a sede da instituição, que hoje conta com oito andares,
contando com: ambulatório multidisciplinar, dez enfermarias com três leitos
cada, dois isolamentos reversos, uma central de quimioterapia, além da Unidade
de Terapia Intensiva (UTI) com quatro leitos, totalizando capacidade de
atendimento de 42 pacientes internados e até 1.490 pacientes mensais (1.000 no
ambulatório, 90 internações, 400 quimioterapia).
Dra. Vera Morais costuma dizer que o GAC não trata. O GAC humaniza", ao
explicar a função social da entidade. É que o grupo tem como missão "promover a
melhoria da qualidade de vida, a minimização do sofrimento, a elevação da
auto-estima e a inserção na sociedade das crianças e adolescentes com câncer
atendidos no Centro de Onco-hematologia Pediátrica (CEONHPE) do Hospital
Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) e dos seus familiares. Sempre pautados por
valores como: respeito, transparência, competência e compromisso".
De acordo com a instituição, dos pacientes atendidos, 95% vêm de famílias em
situação de vulnerabilidade social. Por isso, o GAC assegura fornecimento
diário de almoço e lanche para os pacientes atendidos em ambulatório e seus
acompanhantes. O grupo também fornece uma média diária de 120 unidades de
fraldas aos pacientes internados, doa a medicação, tanto para os pacientes
internados, quanto para os em tratamento ambulatorial, assiste o paciente e sua
família também sob o aspecto sócio-econômico, com o fornecimento de 150 cestas
básicas (média mensal), promove atividades, e faz a manutenção do prédio, tanto
de suas instalações físicas, quanto do material hospitalar.
Além disso, o GAC trabalha diariamente pela promoção da qualidade de vida das
famílias assistidas, com apoio psicológico humanizado, atividades recreativas e
de promoção da autoestima. Também merece destaque o Projeto Semear, primeira
classe hospitalar de Pernambuco, viabilizada por convênio entre o GAC,
Prefeitura do Recife e o Instituto Ronald McDonald. Por meio desta parceria,
uma sala de aula foi montada na sede da instituição. As crianças e adolescentes
assistem aulas de português, matemática, ciências, geografia, história e artes
desde 2014. A iniciativa partiu do GAC, que, dentro da sua proposta de
tratamento humanizado, elaborou e coordena o projeto.
Dra. Vera Morais promove o cuidado com as crianças e suas famílias que vai além
do tratamento médico, estabelecendo vínculos afetivos.
Histórico
Sala das Reuniões, em 2 de fevereiro de 2017.
Simone Santana
Deputada
Informações Complementares
Status | |
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Situação do Trâmite: | Concluída e Arquivada |
Localização: | Arquivo |
Tramitação | |||
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1ª Publicação: | 30/06/2017 | D.P.L.: | 9 |
1ª Inserção na O.D.: | 05/09/2017 |
Sessão Plenária | |||
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Result. 1ª Disc.: | Data: | ||
Result. 2ª Disc.: | Data: |
Resultado Final | |||
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Publicação Redação Final: | Página D.P.L.: | 0 | |
Inserção Redação Final na O.D.: | |||
Resultado Final: | Aprovada | Data: | 05/09/2017 |
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Tipo | Número | Autor |
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