Brasão da Alepe

Confere ao Município de Orobó o Título de Capital da Renda Frivolité.

Texto Completo

Art. 1º Fica conferido ao Município de Orobó o Título de Capital da Renda
Frivolité.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Autor: Zé Maurício

Justificativa

A denominação “frivolité” vem de uma arte originária da Europa, que se tornou
popular a partir do século XVIII na França. A técnica pode ser resumida numa
sequência de nós e picôs que formam círculos e semicírculos, através de navete,
que é um equipamento para armazenar a linha ou fio. A primeira descoberta de
uma peça de frivolité se deu por Mary Ganville, que encontrou duas cadeiras em
1750, com anéis de frivolité compondo o seu design numa rica trama rendada.
No Município de Orobó, o frivolité chegou através de uma freira descendente de
franceses, que ensinou a técnica para a senhora Severina Efigênia. Esta, por
sua vez, passou os conhecimentos para a moradora do Sítio Caiçaras, Dona Rosa
Pereira, que retransmitiu a técnica a seus familiares. Assim a arte foi
repassada de geração para geração, disseminando a arte do frivolité para outros
locais do município.
Hoje, Orobó é considerado polo do frivolité onde a nobre arte milenar ostenta
lugar de destaque, sendo motivo de orgulho para todos os moradores da cidade.
Dotada de grande significado cultural e histórico, a arte ainda se trata de uma
atividade de geração de emprego, renda e inclusão social para as mais de 23
mulheres da cidade e do campo, que são associadas desde 1986 à Associação
Comunitária das Artesãs de Orobó.
O município é a única cidade do Estado que mantém a tradição da produção desse
tipo de renda, sendo sinal da potencialidade de seus artesãos. A qualidade dos
trabalhos realizados é destaque no estado, no país e no mundo. Prova desse
feito é o sucesso que o frivolité tem em diversas feiras nacionais, entre as
quais, a FENARTE.
Dessa forma, surge a importância de proteger um bem tão estimado para a
população oroboense, para que as futuras gerações também tenham a consciência
da relevância econômica, social e cultural da renda frivolité.
Sendo assim, solicito aos meus nobres pares a aprovação não de um projeto, mas
de um reconhecimento às artesãs da localidade, em especial para Dona Rosa
Pereira, como mestre-artesã da renda frivolité.

Histórico

Sala das Reuniões, em 25 de setembro de 2015.

Zé Maurício
Deputado


Informações Complementares

Status
Situação do Trâmite: Concluída e Arquivada
Localização: Arquivo

Tramitação
1ª Publicação: 14/10/2015 D.P.L.: 6
1ª Inserção na O.D.: 29/02/2016

Sessão Plenária
Result. 1ª Disc.: Aprovada Data: 29/02/2016
Result. 2ª Disc.: Aprovada Data: 08/03/2016

Resultado Final
Publicação Redação Final: 09/03/2016 Página D.P.L.: 13
Inserção Redação Final na O.D.:
Resultado Final: Aprovada Data: 14/03/2016


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