
Concede a Medalha Joaquim Nabuco, classe ouro, ao empresário João Pereira dos Santos.
Texto Completo
Art. 1º - Fica concedida a Medalha Joaquim Nabuco, classe ouro, no ano de 2004,
ao Empresário JOÃO PEREIRA DOS SANTOS.
Art. 2º - A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário
ao Empresário JOÃO PEREIRA DOS SANTOS.
Art. 2º - A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário
Autor: Bruno Araújo
Justificativa
Nascido no município sertanejo de Serra Talhada (PE) João Santos é chamado por
seus pares de empreendedor destemido. O Grupo João Santos é o segundo maior
produtor de cimento do País e um dos três mais importantes conglomerados do
Nordeste, tendo relevantes serviços prestados ao Estado de Pernambuco.
João Santos trabalha ininterruptamente há mais de 80 anos. Filho de um
fazendeiro do Interior, mudou-se ainda garoto, com a morte do pai, para
Alagoas. Pobre, começou a trabalhar como menino de recados do industrial
Delmiro Gouveia, na fábrica de Linhas da Pedra. Aos 11 anos, a família mandou-o
estudar no Recife. Passou por vários empregos e, com afinco, formou-se em
1930 em Economia, pela Faculdade de Comércio de Pernambuco. Foi contador e
sócio da firma Adriano Ferreira & Cia e da usina de açúcar Santa Tereza. Depois
de se casar, em 1934, deu início à sua trajetória de empresário arrojado
tornando-se o dono da usina. Autodidata em idiomas, músico desde a infância, no
tempo da Banda Operária. Assumiu a usina com grande impacto na conservadora
oligarquia rural da década de 30, pois não vinha da Casa Grande.
Apesar de amplamente conhecido no meio empresarial, leva uma vida discreta, com
rara participação em compromissos sociais. Personagem de conversa agradável, de
clara devoção ao Nordeste, é severo na contenção de despesas. Todas as manhãs
comparece à sede do conglomerado, o edifício Nassau, no Recife Antigo, para
mais um dia de trabalho, onde, na condição de patriarca do Grupo João Santos,
assiste, com confiança, a chegada de sua terceira geração aos altos postos da
empresa. O neto João Carlos Noronha é o superintendente da fábrica da Ilha de
Itapessoca, a primeira a ser construída, em 1951.
Diante do acima exposto torna-se plenamente justificado o presente projeto de
resolução, que permite o reconhecimento do povo pernambucano ao trabalho
incansável de um empresário, filho que orgulha esta terra, merecedor, portanto,
da maior comenda que esta Assembléia Legislativa outorga, apenas uma vez por
ano, que é a Medalha Joaquim Nabuco, classe ouro.
seus pares de empreendedor destemido. O Grupo João Santos é o segundo maior
produtor de cimento do País e um dos três mais importantes conglomerados do
Nordeste, tendo relevantes serviços prestados ao Estado de Pernambuco.
João Santos trabalha ininterruptamente há mais de 80 anos. Filho de um
fazendeiro do Interior, mudou-se ainda garoto, com a morte do pai, para
Alagoas. Pobre, começou a trabalhar como menino de recados do industrial
Delmiro Gouveia, na fábrica de Linhas da Pedra. Aos 11 anos, a família mandou-o
estudar no Recife. Passou por vários empregos e, com afinco, formou-se em
1930 em Economia, pela Faculdade de Comércio de Pernambuco. Foi contador e
sócio da firma Adriano Ferreira & Cia e da usina de açúcar Santa Tereza. Depois
de se casar, em 1934, deu início à sua trajetória de empresário arrojado
tornando-se o dono da usina. Autodidata em idiomas, músico desde a infância, no
tempo da Banda Operária. Assumiu a usina com grande impacto na conservadora
oligarquia rural da década de 30, pois não vinha da Casa Grande.
Apesar de amplamente conhecido no meio empresarial, leva uma vida discreta, com
rara participação em compromissos sociais. Personagem de conversa agradável, de
clara devoção ao Nordeste, é severo na contenção de despesas. Todas as manhãs
comparece à sede do conglomerado, o edifício Nassau, no Recife Antigo, para
mais um dia de trabalho, onde, na condição de patriarca do Grupo João Santos,
assiste, com confiança, a chegada de sua terceira geração aos altos postos da
empresa. O neto João Carlos Noronha é o superintendente da fábrica da Ilha de
Itapessoca, a primeira a ser construída, em 1951.
Diante do acima exposto torna-se plenamente justificado o presente projeto de
resolução, que permite o reconhecimento do povo pernambucano ao trabalho
incansável de um empresário, filho que orgulha esta terra, merecedor, portanto,
da maior comenda que esta Assembléia Legislativa outorga, apenas uma vez por
ano, que é a Medalha Joaquim Nabuco, classe ouro.
Histórico
Sala das Reuniões, em 16 de fevereiro de 2004.
Bruno Araújo
Deputado
Informações Complementares
Status | |
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Situação do Trâmite: | Pronto p/Ordem do Dia |
Localização: | Publicação |
Tramitação | |||
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1ª Publicação: | 17/02/2004 | D.P.L.: | 10 |
1ª Inserção na O.D.: | 30/03/2004 |
Sessão Plenária | |||
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Result. 1ª Disc.: | Data: | ||
Result. 2ª Disc.: | Data: |
Resultado Final | |||
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Publicação Redação Final: | Página D.P.L.: | 0 | |
Inserção Redação Final na O.D.: | |||
Resultado Final: | Data: |
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Tipo | Número | Autor |
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Parecer Favorvel | 3180/2004 | Bruno Rodrigues |