
Texto Completo
Requeremos à Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas as formalidades regimentais
que seja formulado um Voto de Cogratulação pela passagem do 122º aniversário
de emancipação política do município de Petrolina, comemorado no dia 21 de
setembro do corrente ano.
que seja formulado um Voto de Cogratulação pela passagem do 122º aniversário
de emancipação política do município de Petrolina, comemorado no dia 21 de
setembro do corrente ano.
Autor: Lucas Ramos
Justificativa
Petrolina é um município brasileiro do interior do estado de Pernambuco,
Região Nordeste do país.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, em
2014 sua população foi estimada em 326 017 habitantes, sendo o quinto maior
município de Pernambuco e o segundo do interior pernambucano, atrás apenas de
Caruaru. O município é integrante da Região Administrativa Integrada de
Desenvolvimento do Polo Petrolina e Juazeiro.
Petrolina foi fundada em 1870. A sua região era frequentada assiduamente pelo
capuchinho italiano frei Henrique, que realiza intensas prédicas missionárias
pelos povoados ribeirinhos do Rio São Francisco. Em uma delas, o frei resolveu
construir uma capela dedicada a Nossa Senhora Rainha dos Anjos, sendo a partir
dessa construção que houve o crescimento populacional na região em que se
localiza a sede municipal.
Por volta da década de 1980, foram surgindo suas primeiras vinícolas irrigadas
pelas águas do São Francisco, com isso, indústrias relacionadas à produção de
vinho foram aparecendo. Atualmente, o município é constituído por três
distritos, além da sua sede, sendo subdividida em cinco regiões com vários
bairros.
Sexto município mais rico de Pernambuco, Petrolina foi apontada como uma das 20
cidades brasileiras do futuro na edição 2180 do dia 1 de setembro de 2010. Com
o melhor índice de saneamento básico do Nordeste, Petrolina conta com 95% de
coleta de esgoto e 100% de tratamento do que é coletado. Petrolina foi
reconhecida como a maior rede hoteleira da região turística do sertão do São
Francisco e do Pajeú, contando com 2.115 leitos, distribuídos em 24 hotéis;
diversos restaurantes, bares, centros comerciais, hospitais, Universidades e
cursos de Turismo em níveis técnico e superior, segundo um estudo de
competitividade realizado pelo Ministério do Turismo, Fundação Getúlio Vargas e
o Sebrae Nacional.
Segundo a tradição local, o território onde se encontra o município de
Petrolina teria sido desbravado primeiramente por frades franciscanos, que
trabalhavam na catequese dos índios daquela região. Os frades capuchinhos
franceses contaram com o consenso do chefe índio Rodela, que deixou seu nome
ligado a todo o médio São Francisco, conhecido como o Sertão dos Rodelas; já
em 1674, Francisco Rodela recebia patente de capitão-de-aldeia. Foi grande a
influência das missões dos frades capuchinhos, que contribuíram eficazmente
para a ocupação do médio São Francisco, especialmente das ilhas fluviais. Essas
missões só foram interrompidas em 1698, quando do rompimento das relações
diplomáticas entre Portugal e a França. Outro fator que contribuiu para
consolidar a ocupação do território foi à implantação de currais, sabendo-se
que a cidade se situa onde antes havia a sede de uma fazenda de gado.
Ainda no século XVIII instalou-se o primeiro morador no local denominado
Passagem, à margem esquerda do rio São Francisco, defronte de Juazeiro, na
Província da Bahia. Ele tinha o nome de Pedro e, além de se dedicar à
agricultura, à pesca e ao criatório de caprinos, fazia de canoa o transporte de
pessoas e cargas entre as margens opostas. É bem possível que, ao lado desse
primeiro habitante, outros tenham fixado residência, aproveitando-se da
ocupação iniciada por Pedro. Mesmo assim, não há vestígios de povoamento
oficialmente registrado durante o século XVIII.
No interior da região há indícios de povoamento em 1817. Em Cachoeira do
Roberto o capuchinho frei Ângelo fez edificar uma capela dedicada a Nossa
Senhora das Dores, com a ajuda de Inácio Rodrigues de Santana, um morador
local; e em Caboclo, Roberto Ramos da Silva levantou uma igreja em honra do
Senhor Bom Jesus do Bom Fim. Em 1841 a Passagem, já chamada de Passagem do
Juazeiro, ainda não era um povoado, embora com algumas casas esparsas e
diversos habitantes. Por sua localização no extremo sudoeste do estado, às
margens do rio São Francisco, era ponto de convergência e passagem obrigatória
de boiadeiros e negociantes dos sertões de Pernambuco, Piauí e Ceará, que
cruzavam esse rio em direção ao estado da Bahia e vice-versa. Dessa intensa
movimentação resultou a formação das duas cidades: Petrolina, de um lado do
rio, onde já existiam fazendas de criação de gado, e Juazeiro na margem oposta.
A vila recebeu a denominação de Petrolina em homenagem ao imperador D. Pedro
II, que ocupava, então, o trono do Brasil. Há uma versão segundo a qual o
topônimo seria uma dupla homenagem, com a junção do nome do imperador, em sua
forma latina (Petrus), ao da imperatriz Tereza Cristina, resultando em
Petrolina. Outra versão sugere que o topônimo teria sido derivado de pedra
linda, expressão dada a uma pedra que havia na margem do rio, ao lado da
matriz, e que foi utilizada nas obras de cantaria da catedral de Petrolina, um
dos maiores monumentos históricos da cidade.
O município foi constituído no dia 26 de abril de 1893, ganhando autonomia
legislativa, com base na Constituição Estadual e no art. 2º das disposições
gerais da Lei Estadual nº 52 (Lei Orgânica dos Municípios), de 03 de agosto de
1892, promulgada durante o governo de Alexandre José Barbosa Lima. Seu primeiro
prefeito eleito foi o tenente-coronel Manoel Francisco de Souza Júnior. A Lei
Estadual nº 130, de 03 de julho de 1895, elevou a vila de Petrolina à categoria
de cidade, a qual foi solenemente instalada em 21 de setembro de 1895.
Apesar de se localizar numa região semiárida, o município de Petrolina se
destaca por sua agricultura irrigada, sendo reconhecida por ter o terceiro
maior PIB agropecuário, o segundo maior centro vinícola e o maior exportador de
frutas do país. A apreciação dos vinhos e frutas do Vale do São Francisco se
dá à sua temperatura elevada quase o ano todo, que expõe as frutas ao estresse
contínuo e, assim, atribuindo gostos diferentes. Na lista dos melhores vinhos
do Brasil escolhidos em criteriosa avaliação de especialistas de várias
partes do mundo, durante concurso internacional realizado em Petrolina, em
setembro de 2009 o Vale do São Francisco marcou presença, tendo alguns vinhos
premiados. Políticas de incentivo aplicadas nas últimas décadas tornaram a
região um celeiro de frutas tropicais, que são exportadas para as principais
regiões do país e também para a América do Norte, Europa e a Ásia
(particularmente o Japão).
O comércio de Petrolina é muito diversificado e descentralizado, tendo a região
central da cidade como o principal pólo comercial da cidade, concentrando lojas
de redes nacionais e internacionais, como as Casas Bahia, Cacau Show, Subway,
Lojas Americanas, Lojas Insinuante, Eletro Shopping, Farmácia Pague Menos,
Magazine Luiza, entre outras. Nas avenidas que circundam o perímetro urbano, é
perceptível a presença do comércio de materiais de construção, peças e serviços
automotivos. Os bairros petrolinenses dispõem de estruturas complexas de
comércio. Petrolina é considerada uma cidade-tronco, seu comércio abastece
município vizinhos, o que faz da cidade um centro atacadista de alimentos,
medicamentos e vestuário.
Todo o ano Petrolina comemora no dia 21 de Setembro a sua emancipação politica,
e não poderiamos deixar passar em branco data tão importante, por este motivo
pleiteamos oficialmente a Mesa Diretora desta Casa Legislativa o presente Voto
de Congratulações.
Pelo exposto, solicito dos meus ilustres pares a aprovação deste requerimento.
Região Nordeste do país.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, em
2014 sua população foi estimada em 326 017 habitantes, sendo o quinto maior
município de Pernambuco e o segundo do interior pernambucano, atrás apenas de
Caruaru. O município é integrante da Região Administrativa Integrada de
Desenvolvimento do Polo Petrolina e Juazeiro.
Petrolina foi fundada em 1870. A sua região era frequentada assiduamente pelo
capuchinho italiano frei Henrique, que realiza intensas prédicas missionárias
pelos povoados ribeirinhos do Rio São Francisco. Em uma delas, o frei resolveu
construir uma capela dedicada a Nossa Senhora Rainha dos Anjos, sendo a partir
dessa construção que houve o crescimento populacional na região em que se
localiza a sede municipal.
Por volta da década de 1980, foram surgindo suas primeiras vinícolas irrigadas
pelas águas do São Francisco, com isso, indústrias relacionadas à produção de
vinho foram aparecendo. Atualmente, o município é constituído por três
distritos, além da sua sede, sendo subdividida em cinco regiões com vários
bairros.
Sexto município mais rico de Pernambuco, Petrolina foi apontada como uma das 20
cidades brasileiras do futuro na edição 2180 do dia 1 de setembro de 2010. Com
o melhor índice de saneamento básico do Nordeste, Petrolina conta com 95% de
coleta de esgoto e 100% de tratamento do que é coletado. Petrolina foi
reconhecida como a maior rede hoteleira da região turística do sertão do São
Francisco e do Pajeú, contando com 2.115 leitos, distribuídos em 24 hotéis;
diversos restaurantes, bares, centros comerciais, hospitais, Universidades e
cursos de Turismo em níveis técnico e superior, segundo um estudo de
competitividade realizado pelo Ministério do Turismo, Fundação Getúlio Vargas e
o Sebrae Nacional.
Segundo a tradição local, o território onde se encontra o município de
Petrolina teria sido desbravado primeiramente por frades franciscanos, que
trabalhavam na catequese dos índios daquela região. Os frades capuchinhos
franceses contaram com o consenso do chefe índio Rodela, que deixou seu nome
ligado a todo o médio São Francisco, conhecido como o Sertão dos Rodelas; já
em 1674, Francisco Rodela recebia patente de capitão-de-aldeia. Foi grande a
influência das missões dos frades capuchinhos, que contribuíram eficazmente
para a ocupação do médio São Francisco, especialmente das ilhas fluviais. Essas
missões só foram interrompidas em 1698, quando do rompimento das relações
diplomáticas entre Portugal e a França. Outro fator que contribuiu para
consolidar a ocupação do território foi à implantação de currais, sabendo-se
que a cidade se situa onde antes havia a sede de uma fazenda de gado.
Ainda no século XVIII instalou-se o primeiro morador no local denominado
Passagem, à margem esquerda do rio São Francisco, defronte de Juazeiro, na
Província da Bahia. Ele tinha o nome de Pedro e, além de se dedicar à
agricultura, à pesca e ao criatório de caprinos, fazia de canoa o transporte de
pessoas e cargas entre as margens opostas. É bem possível que, ao lado desse
primeiro habitante, outros tenham fixado residência, aproveitando-se da
ocupação iniciada por Pedro. Mesmo assim, não há vestígios de povoamento
oficialmente registrado durante o século XVIII.
No interior da região há indícios de povoamento em 1817. Em Cachoeira do
Roberto o capuchinho frei Ângelo fez edificar uma capela dedicada a Nossa
Senhora das Dores, com a ajuda de Inácio Rodrigues de Santana, um morador
local; e em Caboclo, Roberto Ramos da Silva levantou uma igreja em honra do
Senhor Bom Jesus do Bom Fim. Em 1841 a Passagem, já chamada de Passagem do
Juazeiro, ainda não era um povoado, embora com algumas casas esparsas e
diversos habitantes. Por sua localização no extremo sudoeste do estado, às
margens do rio São Francisco, era ponto de convergência e passagem obrigatória
de boiadeiros e negociantes dos sertões de Pernambuco, Piauí e Ceará, que
cruzavam esse rio em direção ao estado da Bahia e vice-versa. Dessa intensa
movimentação resultou a formação das duas cidades: Petrolina, de um lado do
rio, onde já existiam fazendas de criação de gado, e Juazeiro na margem oposta.
A vila recebeu a denominação de Petrolina em homenagem ao imperador D. Pedro
II, que ocupava, então, o trono do Brasil. Há uma versão segundo a qual o
topônimo seria uma dupla homenagem, com a junção do nome do imperador, em sua
forma latina (Petrus), ao da imperatriz Tereza Cristina, resultando em
Petrolina. Outra versão sugere que o topônimo teria sido derivado de pedra
linda, expressão dada a uma pedra que havia na margem do rio, ao lado da
matriz, e que foi utilizada nas obras de cantaria da catedral de Petrolina, um
dos maiores monumentos históricos da cidade.
O município foi constituído no dia 26 de abril de 1893, ganhando autonomia
legislativa, com base na Constituição Estadual e no art. 2º das disposições
gerais da Lei Estadual nº 52 (Lei Orgânica dos Municípios), de 03 de agosto de
1892, promulgada durante o governo de Alexandre José Barbosa Lima. Seu primeiro
prefeito eleito foi o tenente-coronel Manoel Francisco de Souza Júnior. A Lei
Estadual nº 130, de 03 de julho de 1895, elevou a vila de Petrolina à categoria
de cidade, a qual foi solenemente instalada em 21 de setembro de 1895.
Apesar de se localizar numa região semiárida, o município de Petrolina se
destaca por sua agricultura irrigada, sendo reconhecida por ter o terceiro
maior PIB agropecuário, o segundo maior centro vinícola e o maior exportador de
frutas do país. A apreciação dos vinhos e frutas do Vale do São Francisco se
dá à sua temperatura elevada quase o ano todo, que expõe as frutas ao estresse
contínuo e, assim, atribuindo gostos diferentes. Na lista dos melhores vinhos
do Brasil escolhidos em criteriosa avaliação de especialistas de várias
partes do mundo, durante concurso internacional realizado em Petrolina, em
setembro de 2009 o Vale do São Francisco marcou presença, tendo alguns vinhos
premiados. Políticas de incentivo aplicadas nas últimas décadas tornaram a
região um celeiro de frutas tropicais, que são exportadas para as principais
regiões do país e também para a América do Norte, Europa e a Ásia
(particularmente o Japão).
O comércio de Petrolina é muito diversificado e descentralizado, tendo a região
central da cidade como o principal pólo comercial da cidade, concentrando lojas
de redes nacionais e internacionais, como as Casas Bahia, Cacau Show, Subway,
Lojas Americanas, Lojas Insinuante, Eletro Shopping, Farmácia Pague Menos,
Magazine Luiza, entre outras. Nas avenidas que circundam o perímetro urbano, é
perceptível a presença do comércio de materiais de construção, peças e serviços
automotivos. Os bairros petrolinenses dispõem de estruturas complexas de
comércio. Petrolina é considerada uma cidade-tronco, seu comércio abastece
município vizinhos, o que faz da cidade um centro atacadista de alimentos,
medicamentos e vestuário.
Todo o ano Petrolina comemora no dia 21 de Setembro a sua emancipação politica,
e não poderiamos deixar passar em branco data tão importante, por este motivo
pleiteamos oficialmente a Mesa Diretora desta Casa Legislativa o presente Voto
de Congratulações.
Pelo exposto, solicito dos meus ilustres pares a aprovação deste requerimento.
Histórico
Sala das Reuniões, em 15 de agosto de 2017.
Lucas Ramos
Deputado
Informações Complementares
Status | |
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Situação do Trâmite: | Enviada p/Comunicação |
Localização: | Comunicação |
Tramitação | |||
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Publicação: | 17/08/2017 | D.P.L.: | 28 |
Inserção na O.D.: | 21/08/2017 |
Resultado Final | |||
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Publicação Redação Final: | Página D.P.L.: | ||
Inserção Redação Final na O.D.: | |||
Resultado Final: | Aprovada | Data: | 21/08/2017 |
Esta proposição não possui emendas, pareceres ou outros documentos relacionados.