Em época carnavalesca, a Alepe realizou Reunião Solene, nessa quarta, para celebrar os 111 anos do frevo. O ritmo é considerado pela Unesco, desde 2012, como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. A solenidade foi proposta pelo deputado Aluísio Lessa, do PSB. Na justificativa para realizar o evento, o parlamentar acentuou que o frevo é tipicamente pernambucano e um orgulho para o Estado.
O ritmo surgiu no Recife, no final do século 19 e início do século 20. Resultou da união das marchas, maxixes e dobrados, com as contribuições das bandas militares e das quadrilhas de origem europeia. A palavra frevo vem de ferver, que passou a ser sinônimo de agitação e rebuliço. Além dos sons vibrantes dos saxofones, trombones e pandeiros, a manifestação cultural é marcada por uma maneira única de dançar, com os passistas de sombrinhas nas mãos e vestidos com roupas coloridas. Agitando os foliões nos carnavais e também em outras épocas do ano, o frevo já contabiliza mais de 120 passos de dança catalogados.