Resumo do Plenário: assassinato de vereador de Carpina repercute em pronunciamento

Em 08/08/2018
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O assassinato do vereador de Carpina Cosme Alves da Silva, conhecido como Nicó do Cimento, motivou o pronunciamento da deputada Priscila Krause, do Democratas, na Reunião Plenária desta quarta. O parlamentar foi morto a tiros no último dia 27 de julho, quando saía de uma associação de moradores do município, localizado na Mata Norte. A deputada cobrou das autoridades a solução do caso. “Foi assassinado um pai de família, mas foi assassinado também um vereador, um representante do povo, pobre, negro, que começou como lavrador. O Brasil está mobilizado na busca da solução para o caso Marielle, pois aqui em Pernambuco nós temos mais uma Marielle, o vereador Nicó do Cimento, que foi exterminado por criminosos que precisam estar presos.

Priscila Krause também anunciou a apresentação de projeto de lei que destina recursos arrecadados com a cobrança de multas de trânsito a ações de sinalização, engenharia de tráfego, policiamento, fiscalização e educação para o trânsito. Ela disse que a medida tem o objetivo de adequar a regra estadual às alterações promovidas no Código Brasileiro de Trânsito em 2016.

Os doze anos da Lei Maria da Penha foram destacados por Laura Gomes, do PSB. Ela também propôs Voto de Aplausos à professora Adriana Gomes da Silva pelo lançamento do livro “A Piabinha Prodígio em Defesa dos Nossos Rios, Mares e Recifes de Corais”, na Escola Pio XII, no município de São Caetano, no Agreste Central.

“Eu quero inclusive levar a solicitação à Comissão de Meio Ambiente para que a professora, e também outros professores que trabalharam nesse projeto e alunos, venham apresentá-lo na Comissão de Meio Ambiente para que ele possa ser visto e a Secretaria Estadual e as Secretarias Municipais de Educação adotem esse projeto”.

A promoção de 474 policiais militares e bombeiros militares à patente de sargento foi comemorada pelo deputado Isaltino Nascimento, do PSB. Segundo o parlamentar, a progressão na carreira é fruto de um acordo firmado entre o Poder Executivo e os interessados, que abriram mão de pleitear o pagamento de atrasados. “Parte desses profissionais já recebem mas não são considerados oficialmente como sargentos, alguns são soldados, outros são cabos, mas todos tiveram o direito de ser promovidos a sargento. E na medida em que esses homens e mulheres são promovidos, quem vai ser beneficiado é a Coorporação e, principalmente, a sociedade, que receberá um serviço mais eficaz de todos os profissionais da Polícia Militar”. Ainda de acordo com o deputado, parecer da Procuradoria Geral do Estado considerou legal o entendimento entre as partes e a matéria deve chegar à Alepe nas próximas semanas na forma de um projeto de lei.