A Assembleia Legislativa reconheceu destaques de Pernambuco em diversas áreas com a entrega da Medalha Leão do Norte 2018, nessa terça, no auditório do Edifício Miguel Arraes de Alencar. A solenidade foi conduzida pelo deputado Adalto Santos, do PSB, que afirmou que os homenageados conciliam o verdadeiro amor pelo estado com o sentimento de construir uma sociedade melhor.
Atual presidente do Conselho Federal de Medicina, o recifense Carlos Vital recebeu a medalha no Mérito Sanitário Josué de Castro, por iniciativa do deputado Francismar Pontes, do PSB. Falando em nome dos agraciados, ele ressaltou que todos recebem a homenagem com satisfação: “Trata-se de uma honraria de grande relevância, a Medalha Leão do Norte (cortar), e isso nos enseja uma oportunidade de júbilo e de agradecimentos que precisam ser feitos aos deputados que nos propuseram e a todos os deputados da Assembleia que apoiaram as nossas indicações para receber essa comenda”.
O ex-deputado Inocêncio Oliveira foi homenageado no Mérito Político Governador Eduardo Campos, por indicação do deputado Eriberto Medeiros, do PP. Natural de Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, Inocêncio tem trajetória de 40 anos na Câmara Federal, e chegou a presidir a Casa entre os anos de 1993 e 1995, além de ter sido presidente da República em exercício em diversas ocasiões. Vitor Oliveira, neto do político, recebeu a homenagem em seu nome.
A dedicação do professor João Florindo às causas ambientais motivou a indicação no Mérito Ambiental Professor Roldão, por autoria do deputado José Humberto Cavalcanti, do PTB. Em paralelo à carreira de educador, o agraciado assumiu o ofício voluntário de plantar árvores no município de Aliança, na Mata Norte. Em 2009, a prefeitura já contabilizava 89 mil árvores plantadas por ele, que pretende continuar a ação de reflorestamento: “Enquanto os olhos estiverem batendo e as pernas estiverem me levando, eu estarei fazendo.”
Os militares pernambucanos que fizeram parte do Batalhão Suez, que entrou pra história como a primeira missão de paz da ONU, receberam a medalha no Mérito Administrativo e Assistência Social Ministro Marcos Freire, por sugestão de Socorro Pimentel, do PTB. Composto por integrantes do Exército Brasileiro, o batalhão foi enviado ao Oriente Médio em 1957 para buscar cessar conflitos envolvendo o Estado de Israel, o Egito, e países árabes. Além de enfrentar os perigos inerentes à guerra, doenças, tempestades de areia e minas terrestres, os combatentes voltaram do Egito com sequelas psicológicas, relata o veterano Carlos Alberto Medeiros: “Acho que 100% do contingente foi diagnosticado com Transtorno do Estresse Pós-Traumático, que antigamente a gente chamava de neurose de guerra”. Em 1988, os “boinas azuis” receberam o Prêmio Nobel da Paz coletivo pelo heroísmo demonstrado no Oriente Médio.