
OPINIÃO – No pronunciamento, parlamentar também tratou da redução da maioridade penal. Foto: Roberto Soares
O deputado Joel da Harpa (PP) tratou, na Reunião Plenária desta quinta (22), sobre temas relacionados ao porte de armas de fogo por agentes de segurança pública e cidadãos comuns. No pronunciamento, o parlamentar argumentou, ainda, em favor da redução da maioridade penal no País.
Citando o caso de um policial morto em dia de folga na Região Metropolitana do Recife (RMR), Joel da Harpa defendeu a isenção do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a compra de armas de fogo por agentes de segurança pública. Ele propôs, também, que guardas municipais e agentes de trânsito utilizem armamento em serviço.
“O agente de segurança pública, de modo geral, tem um salário baixíssimo para o serviço que executa. E, em paralelo a isso, tem que comprar a própria arma de fogo para defender a própria integridade física, da sua família e do cidadão, porque o policial não deixa de ser policial quando está na folga”, sustentou.
Joel da Harpa acredita que a população deve ter armas para usar em legítima defesa, especialmente se vive em áreas isoladas ou exerce atividades de risco. “O povo brasileiro não aguenta mais ver o cidadão de bem à mercê da criminalidade, que está muito bem armada. Usar uma arma para legítima defesa nem é crime, nem é pecado”, disse.
Ainda segundo o deputado do PP, aprovar a redução da maioridade penal é “importantíssimo para que o crime organizado deixe de usar o menor de idade como ‘bucha de canhão’”.