A Alepe homenageou, nessa quarta, os 50 anos do Movimento de Evangelização Encontro de Irmãos, da Arquidiocese de Olinda e Recife. A iniciativa foi criada por D. Helder Câmara em 1969 com o objetivo de aproximar a igreja dos problemas enfrentados pelas periferias no dia a dia.

Para o Bispo Auxiliar da Arquidiocese, Dom Limacêdo, o trabalho é uma demonstração de que a fé não pode se distanciar da vida. “É uma resposta à iniciativa de Deus, que nos amou primeiro, e veio ao nosso encontro. E o que Deus está nos ensinando? A irmos também ao encontro das pessoas, a juntarmos a fé e a vida.”

A coordenadora do Movimento, Anita Marta, explica que, a partir da cartilha escrita por D. Helder, cada grupo identifica necessidades específicas em  sua comunidade. Juntos, estudam o caso para encontrar a melhor forma de resolver a situação. “O trabalho é um só, mas, dentro da realidade daquela pessoa, a gente entra em ação para ajudar. É um trabalho muito bom, faz 30 anos que eu estou nesse movimento. E tem muita coisa que já foi feita. Você pensa: ‘eu fiz tão pouco’, mas quando as pessoas chegam para agradecer: ‘você fez muito por mim’ ”.

A deputada Teresa Leitão, do PT, que solicitou a homenagem, destacou a importância do movimento para que cada Cristão assuma o seu papel. “Que não é só um papel de decorar textos, ou de conhecer os milagres de Deus, mas é de fazer desses textos um referencial para a vida dos Cristãos.”

Atualmente, o Movimento Encontro de Irmãos conta com 78 grupos e estimativa de dois mil participantes. O ato na Alepe abriu os trabalhos do ano jubilar, que serão concluídos no dia 26 de maio de 2019.