Para o engenheiro Ademir Damião Amorim dos Santos, representante da CPRH na audiência pública da Comissão de Defesa da Cidadania, a comunidade do lixão de Aguazinha e a Assembléia Legislativa têm que cobrar a conclusão do projeto de biorremediação, desenvolvido pelo Governo do Estado e Prefeitura de Olinda, com o apoio da iniciativa privada. “Sem ele, não haverá recuperação do meio ambiente e a poluição vai perdurar por muitos e muitos anos, causando graves problemas para os moradores”, argumentou.
Ademir lembrou, inclusive, que a Prefeitura de Olinda foi autuada duas vezes, pela CPRH, nesses 11 anos de existência do lixão de Aguazinha. “Os processos já foram encaminhados para o Ministério Público, que ficou de apurar as irregularidades existentes naquele local”.
Uma solução apontada pelo engenheiro para amenizar o problema das queimadas no lixão seria a cobertura diária dos resíduos com barro. “Se a Prefeitura fizesse isso, diariamente, os incêndios seriam minimizados”, garantiu Ademir. Ele observou que, em qualquer aterro sanitário, esse problema existe, pois, na maioria das vezes, é causado pelos catadores.
O engenheiro destacou, ainda, a necessidade de se fazer a reciclagem do lixo.
“Como ressaltou a deputada Luciana Santos (PC do B), isso é muito importante, na medida que aliviaria o lixão de Aguazinha”, prosseguiu, lembrando que o sistema de compostagem não vem funcionando plenamente em Olinda. (C L)