Quebra de sigilos dos suspeitos agiliza CPI

Em 12/08/2000 - 00:08
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Quebra de sigilos dos suspeitos agiliza CPI Técnicos da CPI dos Combustíveis iniciaram ontem o envio de ofícios ao Banco Central e à Receita Federal para que sejam repassadas as movimentações bancárias e fiscais de três empresas e sete pessoas físicas suspeitas de sonegar ICMS. As solicitações passaram a ser atendidas depois da decisão do juiz da 9ª Vara Cível, Caubi Arraes, que confirmou anteontem a quebra do sigilo, fundamental para continuidade das investigações da CPI.

Nesta nova relação de quebra de sigilos estão incluídas a distribuidora Max Petróleo e cinco integrantes da sua diretoria (André Pereira, Geraldo Uchôa, Virgílio Pacífico, Claudiomar Ferreira e Severino Fortunato), as Transportadoras Revendedoras Retalhistas (TRRs) Transdiesel e Sumaré e ainda Sávio Neiva Coelho, da Transdiesel, e Paulo Alves Cordeiro (da Sumaré).

“Foi muito positiva esta decisão judicial e ainda esperamos pela quebra do sigilo de mais dois grupos”, afirmou a presidente da CPI, deputada Teresa Duere (PFL). “Não é justo a medida atingir apenas algumas empresas quando existem indícios de irregularidades em outras”, acrescentou. Duere lembrou que a CPI tem prazo para concluir suas atividades e, por isso, reinteirou o apelo para que a Justiça apresse as decisões.

A deputada antecipou que vai solicitar nova prorrogação dos trabalhos. A data programada para finalizar as investigações é 15 de agosto. A CPI apura irregularidades na comercialização de combustíveis com objetivo de sonegar impostos. (P M)