
Em seu discurso de estréia no Plenário, o deputado Eduardo Porto (PTdoB) reafirmou o compromisso de campanha e disse que continuará combatendo a violência e o desemprego. O trabalhista agradeceu aos eleitores, fez referência à história política dos familiares, como o irmão, ex-deputado estadual e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) Carlos Porto. “Defender melhorias para a saúde e educação também serão minhas prioridades, sempre procurando retribuir, da melhor forma, a confiança do povo”, enfatizou.
De acordo com Porto, é importante acreditar na capacidade da ação política, pois é por meio dela que se pode construir um modelo democrático mais justo.
“Se focarmos nossas preocupações na defesa da segurança, educação e saúde de qualidade e combater o desemprego, iremos ao encontro dos anseios do povo”, ressaltou.
Eduardo Porto foi vereador de Jaboatão dos Guararapes e atuou, por mais de 20 anos, como delegado da Polícia Civil. O deputado lembrou que foi alvo da CPI do Narcotráfico, da Câmara Federal, sendo afastado da função de delegado durante seis meses. “Fui vítima da injustiça com a privação da liberdade. Aguardei durante longos seis meses a conclusão do inquérito, que fez uma verdadeira devassa na minha vida e, ao final, concluiu pela minha inocência e meu comportamento sempre correto”, desabafou.
Em apartes, os deputados Manoel Ferreira, Alberto Feitosa e Esmeraldo Santos, do PR, Augusto Coutinho e Sebastião Rufino, do DEM; Eriberto Medeiros (PTC); Isaltino Nascimento (PT); Sílvio Costa Filho (PMN) e José Queiroz (PDT) saudaram o parlamentar. Ferreira e Queiroz lembraram o período de convivência com Carlos Porto no Parlamento Estadual e destacaram a seriedade dele como delegado de Polícia.
Feitosa e Coutinho alegaram que o episódio da CPI do Narcotráfico é “página virada” e que Porto chega à Alepe legitimado pelo povo. Medeiros destacou o trabalho à frente da Delegacia do Cordeiro, e Santos, o perfil observador do trabalhista. “Tudo que Porto assume procura cumprir”, ressaltou Costa Filho.
Nascimento desejou sorte no Parlamento e Rufino registrou a tradição política da família de Porto na Casa.