O projeto de lei que autoriza o Governo do Estado a doar ao Instituto do Fígado de Pernambuco (IFP) o terreno onde será construído o Hospital do Fígado e de Transplantes foi aprovado, ontem, na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça da Alepe (CCJ). A área está localizada na Avenida Salvador Allende, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, uma paralela à Avenida Caxangá. A matéria, de autoria do Poder Executivo, recebeu parecer favorável por unanimidade dos parlamentares do colegiado. Por tramitar em regime de urgência, a proposta também recebeu, ontem, os pareceres das Comissões de Finanças, de Administração Pública, de Negócios Municipais e de Saúde e foi aprovada, em primeira discussão, no Plenário da Casa.
O terreno tem 33 mil metros quadrados e está avaliado em aproximadamente R$ 5 milhões. De acordo com o Governo do Estado, a unidade hospitalar a ser construída no local terá 250 leitos e atenderá a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O IFP é especializado no tratamento de doenças do aparelho digestivo, em especial, as hepáticas. É uma instituição privada, autosustentável e sem fins lucrativos.
O presidente da CCJ, deputado André Campos (PT), comentou a aprovação da proposta e fez um balanço do trabalho do colegiado. “É uma iniciativa importante do governador Eduardo Campos (PSB) e que mostra a sensibilidade da gestão. A construção do hospital será importante não só para Pernambuco, mas para o Nordeste, já que o nosso Estado é pólo de referência na área. Demos celeridade à proposta, assim como às demais que chegaram ao colegiado. Em cerca de um mês, votamos mais de 40 projetos. Hoje (ontem), distribuímos mais de 20, que devem ser apreciados na próxima semana”, declarou.
A Comissão ainda aprovou outras oito matérias, entre elas, a de autoria da deputada Terezinha Nunes (PSDB) que denomina Domingos José Martins a PE-51, ligando Porto de Galinhas à Serrambi, Praias do Litoral Sul do Estado. O líder tucano na Casa, deputado Pedro Eurico, considerou a homenagem justa, “uma vez que Domingos José foi um dos heróis da Revolução Pernambucana de 1817”. O presidente do colegiado comentou que a matéria foi aprovada por unanimidade “com os merecidos parabéns dos integrantes da Comissão à autora da proposição”.
Plenário O trabalho da Comissão de Justiça também foi destacado pelo deputado Alberto Feitosa (PR), durante a reunião plenária. “Foram mais de 40 processos avaliados em um mês”, salientou, elogiando o desempenho do presidente André Campos, dos demais parlamentares e da assessoria técnica. “Os debates são travados não só em defesa da boa confecção das matérias, mas pela boa causa que é legislar em favor do Estado”, frisou.
