CRIME – “É fundamental concluir a investigação e revelar quem foi o mandante. A sociedade quer saber.” Foto: Roberto Soares

No próximo dia 14 de março, completam-se dois anos da morte da vereadora carioca Marielle Franco – assassinada, junto com seu motorista, Anderson Gomes, na região central do Rio de Janeiro (RJ). A data foi lembrada, na Reunião Plenária desta quinta (12), pela deputada Jô Cavalcanti, do mandato coletivo Juntas (PSOL). A parlamentar informou que, apesar da prisão de dois homens acusados de envolvimento no crime, até hoje não se sabe quem mandou matar Marielle.

“O duplo homicídio foi um atentado contra a democracia e as mulheres. Ela  tinha 38 anos e era muito atuante e competente como parlamentar, pois denunciava as irregularidades que existiam nas favelas do Rio. É fundamental concluir a investigação e revelar quem foi o mandante. A sociedade quer saber”, expressou. 

Jô Cavalcanti também informou que, em 14 de março, é comemorado o Dia Estadual dos Defensores de Direitos Humanos. A iniciativa de criar a data no Calendário Oficial de Eventos de Pernambuco surgiu de um projeto de lei de autoria dela, em homenagem a Marielle. “É uma forma de lembrar a importância de sempre defendermos a democracia e os direitos de homens e mulheres”, frisou.

A representante das Juntas também convidou todos para participarem de um ato, nesta sexta (13), em homenagem à memória e à luta das vítimas. A saída está prevista para as 17h, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, rumo ao espaço onde existiu a ocupação Marielle Franco, na Praça da Independência, Centro do Recife. Os participantes levarão velas acesas.