
QUEIXA – Parlamentar relatou problemas ao tentar ser recebido pela diretoria do Hospital Otávio de Freitas, ao qual pretendia destinar emendas. Foto: Roberto Soares
Líder da Oposição na Alepe, o deputado Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB) queixou-se, nesta quarta (23), de dificuldade para ser recebido pela diretoria do Hospital Otávio de Freitas (HOF), a fim de tratar da destinação de recursos por meio de emendas parlamentares. No pronunciamento, ele reclamou, ainda, por não ter sido atendido ao procurar a intermediação do secretário estadual da Casa Civil, José Neto.
O parlamentar relatou que tentou falar com o diretor do hospital durante duas semanas, sem sucesso, e, na segunda (21), ao tentar contato com José Neto, não foi atendido nem obteve resposta. Ontem, porém, o gestor da unidade de saúde entrou em contato, marcando uma reunião para as 10h desta quarta. Mas, segundo Marco Aurélio, ao chegar ao HOF, foi informado de que não seria recebido.
“O pior hospital que visitamos [na Blitz da Oposição] foi o Otávio de Freitas. E foi o primeiro que eu procurei para colocar uma emenda e saber o que querem. Após 14 dias, o diretor disse que não me receberia. Ele se negou a me atender quando eu estou querendo dar, e não pedir”, disse o deputado, ressaltando o prazo até 8 de novembro para cadastro de emendas parlamentares.
Em aparte, Alberto Feitosa (SD) criticou a baixa execução, pelo Governo do Estado, das emendas parlamentares, cujo pagamento se tornou impositivo a partir de 2014. Ele é autor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 4/2019, que aumenta a verba destinada às emendas, e do Substitutivo n° 1, que sujeita o gestor que desumprir a obrigação a responder por crime de responsabilidade.
“Esta Casa não é respeitada sobre o assunto de pagamento de emenda. Nós temos que nos unir. Ou nós fazemos valer nossos mandatos e nossos atos, ou a rebordosa vai vir. Já está demais. Em todo canto que a gente chega, cada vez mais esse Parlamento está diminuído”, disse Feitosa.