
MÉRITO – “Prática vai além da questão motora, pois é responsável por retirar jovens de situações de vulnerabilidade social”, disse Jô Cavalcanti. Foto: Roberto Soares
Comemorado em 1º de setembro, o Dia do Profissional de Educação Física foi lembrado, na Reunião Plenária desta segunda (2), pela codeputada Jô Cavalcanti, do mandato coletivo Juntas (PSOL). Segundo ela, categoria é de extrema importância para a sociedade, já que a prática de atividades físicas repercute na saúde global do indivíduos.
A parlamentar, entretanto, chamou atenção para problemas que envolvem a profissão. “Embora esteja regulamentada desde 1998, os professores de educação física não têm piso salarial definido e acabam tendo de se submeter aos salários que os contratantes quiserem arbitrar”, pontuou. Jô Cavalcanti também destacou outro revés sofrido pelos trabalhadores, em 2016, quando o Governo Federal tornou opcional a oferta da disciplina nas escolas.
Para a codeputada, é importante lutar para garantir a prática da atividade para os estudantes. De acordo com ela, pesquisa recente revelou que 70% dos matriculados em escolas no Brasil são sedentários. “A prática vai além da questão motora, pois, muitas vezes, é responsável por retirar os jovens de situações de vulnerabilidade social”, ressaltou, defendendo um maior compromisso com esses profissionais.
Protesto – Ainda no seu pronunciamento, Jô Cavalcanti elogiou os alunos do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro que, por duas vezes, protestaram contra a nomeação de Maurício Aires Vieira, indicado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, para ocupar o cargo de diretor-geral da escola. “Os estudantes fizeram uma barreira para que o interventor não entrasse na unidade. Eles defendem a escolha democrática do gestor”, salientou.