
VISIBILIDADE – Parlamentar lamentou que o fato não esteja sendo noticiado pelos grandes veículos de imprensa. Foto: Jarbas Araújo
A greve de fome de sete líderes de movimentos sociais em Brasília mereceu comentário da deputada Teresa Leitão (PT), durante a Reunião Plenária desta terça (21). Os ativistas estão há 22 dias sem ingerir alimentos ou bebidas que não sejam água ou soro. A parlamentar lamentou que o fato não esteja sendo noticiado pelos grandes veículos de imprensa.
O movimento reivindica que o Supremo Tribunal Federal (STF) aprecie os pedidos que questionam a possibilidade de cumprimento da pena de prisão após decisão judicial em segunda instância. O julgamento poderia resultar na soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso na Operação Lava Jato. “A situação dos companheiros tem piorado. Eles estão em cadeiras de rodas, em camas hospitalares, nas condições em que podemos imaginar que um recurso extremo como esse provoca”, relatou.
A petista lembrou que há pedidos pelo fim da greve, mas que a posição dos ativistas se mantém a de levar o movimento até o fim. “Eles estão lúcidos e recebendo assistência espiritual. Mas como não há notícias em grandes veículos, a pressão sobre os ministros do Supremo diminui”, analisou, lembrando que, na semana passada, um comitê das Nações Unidas se manifestou no sentido de que o ex-presidente Lula deva ter os direitos políticos garantidos.
A deputada leu, da tribuna, os nomes dos grevistas: Frei Sérgio Görgen e Rafaela Alves, do Movimento dos Pequenos Agricultores; Luiz “Gegê” Gonzaga, da Central dos Movimentos Populares; Leonardo Soares, do Levante Popular da Juventude; além de Zonália Santos, de Vilmar Pacífico e do pernambucano Jaime Amorim, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).