
QUEIXA – Segundo o parlamentar, a obra de saneamento básico não foi concluída, mas a Compesa está cobrando pelo serviço. Foto: Jarbas Araújo
Uma taxa de esgotamento sanitário exigida dos moradores de Parnamirim, no Sertão do Araripe, mereceu críticas do deputado Augusto César (PTB), em pronunciamento na Reunião Plenária desta terça (8). Segundo o parlamentar, a obra que justificaria a cobrança não foi concluída e “a população está sofrendo com acréscimos de até 80% na conta sem usufruir de nenhum benefício”.
Augusto César lembrou que o adicional na tarifa de água chegou a ser suspenso por ordem judicial, a pedido do Ministério Público de Pernambuco, sob o argumento de que a cobrança não estaria sendo revertida em prestação de serviços. Após recurso da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), no entanto, a taxa voltou a ser recolhida pela estatal. “Solicitamos à direção da Compesa que isso seja revisto. Não se pode cobrar por algo que não está sendo ofertado”, pontuou.
O petebista disse que a maioria da população é de baixa renda e não tem condições para suportar o acréscimo. “Os esgotos que saem das residências são jogados a céu aberto. Essa taxa só prejudica as pessoas mais necessitadas sem se reverter no tratamento adequado dos resíduos”, argumentou.