Passageiros – Situação do TIP carece de intervenção

Em 11/08/2011 - 00:08
-A A+

Infiltração nos banheiros, goteiras, lâmpadas quebradas e sujeira. De acordo com o deputado Antônio Moraes (PSDB), líder da Bancada de Oposição na Casa Joaquim Nabuco, é este o cenário do Terminal Integrado de Passageiros (TIP) do Recife. Na tarde de ontem, o parlamentar alertou sobre os problemas enfrentados por quem precisa utilizar o local. “É um fato preocupante o abandono do TIP, uma das portas de entrada para Pernambuco e localizado próximo ao que será a Arena da Copa”, lamentou.

O tucano informou que recebeu várias denúncias. Entre elas, a interdição de mictórios masculinos, da escada rolante e o mau cheiro dos banheiros. Ele citou, ainda, a cobrança de taxa para quem precisa tomar banho no local, de R$ 2,50. Desde 2008, a rodoviária é gerida pela Socicam, empresa de administração de terminais rodoviários de cargas e de passageiros. “Na legislatura passada, o terminal foi privatizado, a fim de eliminar os problemas. Isso, entretanto, não ocorreu”, alertou, criticando a manutenção da cobrança da taxa de embarque.

O integrante do Democratas Maviael Cavalcanti destacou a importância de “a Assembleia monitorar os fatos e pedir providências”. “O aeroporto do Recife contabiliza projeto de revitalização, mas o TIP está abandonado e todos elogiam o governador”.

Tony Gel (DEM) cobrou melhorias extensivas aos demais terminais do Estado que se encontram em situação semelhante. “Em Caruaru, não é diferente, assim como em outras localidades”, observou Segundo Daniel Coelho (PV), a privatização foi uma surpresa, à época. “É um serviço essencial que deveria ser prestado pelo Estado. Está provado que a mudança não foi a melhor”, pontuou, solicitando “intervenção”.

Líder do Governo, Waldemar Borges (PSB) contestou as críticas e enfatizou “o compromisso do Executivo Estadual” na solução de problemas. “Temos que nos debruçar sobre a questão”, salientou.

Para Antônio Moraes, que encaminhou pedido de informações ao Governo, “se necessário, deve-se rescindir o contrato da empresa, que não mostra qualquer compromisso em gerir o terminal”.