Parlamentares, familiares e amigos prestaram as últimas homenagens ao deputado federal por Pernambuco Ricardo Fiúza (PP), que morreu, ontem, aos 66 anos, vítima de câncer no pâncreas. O corpo foi velado até a meia-noite no Plenário da Assembléia e, depois, levado para o Cemitério Morada da Paz, em Paulista, onde será sepultado hoje às 11h. A Assembléia Legislativa fez um minuto de silêncio pela morte do deputado. Durante o Pequeno Expediente, o presidente da Casa, deputado Romário Dias (PFL), lamentou o ocorrido. “Pernambuco perdeu um dos seus líderes políticos. Formado em Direito, Fiúza foi o grande artífice do projeto de Reforma do Código Civil. Como parlamentar, sempre defendeu os interesses do Estado e nunca aceitou ser rotulado como político de direita ou de esquerda. Ele sempre dizia que sua missão era lutar por uma sociedade mais justa”, ressaltou. Cearense de nascimento, Fiúza estava licenciado da Câmara dos Deputados há mais de seis meses para tratar a doença. Ele cumpria o seu oitavo mandato. Fiúza foi ministro-chefe da Casa Civil e da Ação Social, em 1992, durante o Governo Collor, estreando na Câmara Federal pela extinta Arena. Passou pelo PDS, PFL, PPB e, atualmente, era vice-líder do PP. Ele deixou mulher e quatro filhos.