Em defesa da inclusão social Como militante do movimento e integrante de um órgão de apoio, Manoel Aguiar fez ampla exposição das ações e projetos voltados para atender as pessoas deficientes. Ele esclareceu que a Superintendência Estadual de Apoio às Pessoas Deficientes vem enfrentando dificuldades e superando obstáculos para cumprir seus objetivos, entre os quais se destacam a conscientização, a qualificação e aproveitamento de recursos humanos.De acordo com Aguiar, as mudanças operadas na Superintendência aumentaram as limitações do órgão e devem ser buscadas opções para concretizar suas propostas de programas e ações. Os seus projetos, inclusive, devem ser de âmbito estadual e não apenas limitados à Região Metropolitana do Recife, de forma a cumprir a legislação que consagra os direitos das pessoas deficientes.Apesar de ser um órgão ligado à Secretaria do Planejamento – afirmou – a Superintendência é um órgão que mantém uma relação de poder com o Estado. Assim reage ao discurso de inclusão social, que não prioriza os discursos assegurados na Constituição Federal e exige uma postura de mudança na política estadual de apoio aos deficientes.O presidente do Conselho Estadual de Apoio aos Deficientes, . Antônio Muniz, ressaltou que a exposição de Manoel Aguiar deixou uma visão positiva da Superintendência. É, segundo ele, parte de um conjunto de programas, de perspectivas, que servem apenas para confirmar a boa intenção do Superintendente, da obstinação dos que lutam para fazer com que o Estado se integre na luta em apoio aos deficientes.O representante da Prefeitura de Olinda, Edson Carvalho, questionou a política do Estado e do País com relação aos deficientes e ao conjunto da população brasileira. Ele condenou a injustiça do modelo, os interesses do capital, a submissão do Governo Federal aos ditames do neoliberalismo, que torna inviável o combate à pobreza e a promoção do desenvolvimento.Durante ato, falaram ainda Rogério Buarque da Silva e Geraldo Feitosa, representantes de entidades de deficientes.
