Para o líder do PPB na Assembléia Legislativa, deputado Manoel Ferreira, a educação é a saída para o Brasil “num mundo dominado pela força da globalização”. Ele entende que um País sem instrução “não tem dinâmica social necessária para assimilar os avanços tecnológicos e as conseqüentes vantagens que a modernidade proporciona”.
Ao analisar o futuro da globalização, Ferreira acredita que resta ao Brasil aperfeiçoar e viabilizar meios na busca por uma vida melhor. Segundo ele, a economia globalizada está produzindo uma aceleração ímpar na evolução tecnológica da indústria. “Todavia, isso se reflete no temido desemprego tecnológico”, assinala o deputado, reconhecendo que, de qualquer forma, a tecnologia também gera emprego em áreas diferentes das que ela própria extinguiu. “Some o torneiro mecânico para no lugar dele entrar o programador de torno computadorizado. Mas o metalúrgico vai para o olho da rua, sem chances de trabalho, pois em outras fábricas já não existem tornos mecânicos”, adverte.
O líder do PPB, ao fazer advertência sobre a importância fundamental da educação de um povo, lembra que os países do Primeiro Mundo ou aqueles que se impuseram na vanguarda tiveram o desenvolvimento de suas economias sempre atrelado a um forte investimento educacional: “Tal posicionamento revela que tomaram precauções, com admirável antecedência, contra os efeitos do mercado, cada vez mais global. O resultado é que alcançaram taxas de desemprego baixíssimas”, revela.
Manoel Ferreira considera a educação um investimento de lucro certo, superando ouro, dólar, títulos de dívidas, imóveis, moedas ou ações. O problema, segundo ele, é que muitos não observam que o ganho vem a longo prazo, sendo a educação “o bem mais valioso que o cidadão pode possuir”. Ele chama a atenção de que, independente das ações governamentais nesse sentido, se faz necessária a mobilização por parte da população, e, neste contexto, a Assembléia Legislativa não pode ficar de fora do esforço conjunto para conduzir o País ao Primeiro Mundo.
“Esse não é um sonho distante ou impossível”, conclui o deputado, certo de que falta apenas aproveitar o momento, quando o fluxo de capitais e mercadorias é um fenômeno que acelera a tendência de enriquecimento das nações possuidoras de verdadeiros potenciais. Ele mantém a convicção de que “sem um bom ensino não há garantia de emprego, nem crescimento sustentado e muito menos economia sólida”.
(Antônio Azevedo)