As acusações feitas pela revista IstoÉ contra o deputado federal Luiz Piauhylino (PSDB-PE) foram rebatidas ontem pelos deputados Augusto César (PSDB), Bruno Araújo (PSDB) e Garibaldi Gurgel (PSB). A revista diz, em sua matéria de capa desta semana, que o parlamentar, presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, teria pedido uma “propina” de US$ 5 milhões à empresa Microsoft para que contratos sem licitação com o Governo Federal não fossem analisados.
“Estamos aqui para defender os compromissos, a conduta ética e moral e a honra do nobre deputado pernambucano”, assinalou Augusto César. Segundo ele, os fatos relatados na reportagem não traduzem a “conhecida conduta de Piauhylino”. O deputado relatou o fato de a empresária Cristina Boner, que seria a fonte da revista na acusação, ter enviado uma carta à IstoÉ, três ou quatro dias antes de sua circulação, desmentindo qualquer acusação contra Piauhylino.
Segundo Augusto César, o deputado, que preside a Comissão de Ciência, Tecnologia e Informática da Câmara Federal, vai continuar seu trabalho no sentido de “quebrar o monopólio na venda de equipamentos na área de computação, fazendo com que seja cumprida a lei de licitações públicas”.
O deputado Garibaldi Gurgel também prestou solidariedade a Piauhylino, classificando as acusações como uma tentativa de “denegrir a imagem de um homem público de reputação moral ilibada”. Bruno Araújo alertou os deputados para o fato, mostrando que, mesmo após receber a carta da empresária, a revista publicou as acusações contra o deputado tucano. (Marconi Glauco)