
AVALIAÇÃO – “Tivemos a preocupação republicana de buscar o bem público, mesmo quando as ideias se chocaram”. Foto: Roberto Soares
O presidente da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ), deputado Waldemar Borges (PSB), fez um balanço dos trabalhos do colegiado durante a Reunião Plenária desta quarta (19). Entre outros assuntos, o parlamentar salientou a profundidade das discussões conduzidas em 2018. “Tivemos a preocupação republicana de buscar o bem público, mesmo quando as ideias se chocaram. Ainda que houvesse antagonismos, percebeu-se em todos a preocupação em alcançar o melhor para Pernambuco”, resumiu.
“Os projetos mais polêmicos foram discutidos aprofundadamente e dentro de um marco de respeito, em que cada deputado contribuiu com o aperfeiçoamento das propostas”, continuou Borges, que elogiou também o quadro técnico do grupo parlamentar. “A sociedade pode olhar para o que fizemos e cobrar que isso sirva de exemplo para todas as instâncias políticas. Aqui respeitamos o contraditório e somente fizemos valer a maioria quando foi impossível construir consensos.”
Antônio Moraes (PP) ressaltou que a condução dos trabalhos privilegiou o diálogo. “Tivemos a oportunidade de aprimorar as matérias e, assim, erramos menos”, afirmou. Edilson Silva (PSOL) sublinhou a abertura ao debate no colegiado: “Encontramos uma postura muito republicana na presidência da Comissão de Justiça, por meio da qual pudemos ter enfrentamentos duros, mas sempre dentro dos limites da tolerância”.
A habilidade do presidente da CCLJ em mediar as discussões também mereceu aplausos do líder do Governo, Isaltino Nascimento (PSB). “É preciso que fique consignada a competência do deputado Waldemar Borges em compreender os momentos e atender às demandas dos parlamentares e da sociedade civil”, disse. Rodrigo Novaes (PSD) igualmente elogiou a amplitude das discussões promovidas. “A temperança, o equilíbrio e o respeito às diferenças marcaram a Comissão”, frisou.
Também se manifestaram no mesmo sentido a deputada Laura Gomes (PSB) e os deputados Ricardo Costa (PP), Romário Dias (PSD) e Zé Maurício (PP). Durante o ano, a Comissão de Justiça realizou 30 reuniões e analisou 408 proposições. Destas, 283 foram aprovadas e 125, rejeitadas.