
Texto Completo
Requeremos à Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas as formalidades regimentais,
seja consignado na Ata dos trabalhos de hoje um Voto de Aplauso ao Município de
Vitória de Santo Antão pelo transcurso dos 372 anos da Batalha das Tabocas, dia
3 de agosto de 2017.
seja consignado na Ata dos trabalhos de hoje um Voto de Aplauso ao Município de
Vitória de Santo Antão pelo transcurso dos 372 anos da Batalha das Tabocas, dia
3 de agosto de 2017.
Autor: Joaquim Lira
Justificativa
As comemorações alusivas aos 372 anos da Batalha das Tabocas, dia 3 de agosto,
representa data das mais significativas no agenda cívico-cultural desse
histórico município pernambucano.
Mantendo a tradição de várias décadas, o órgão máximo de cultura da cidade, o
Instituto Histórico e Geográfico vitoriense realiza sessão solene, dia 2 de
agosto, com a conferência do Professor George Cabral, presidente do Instituto
Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, entidade fundada em 28 de
janeiro de 1862 e o mais antigo Instituto Histórico regional do Brasil.
O episódio de Tabocas integra o capítulo da Insurreição Pernambucana, desde a
chegada holandesa em nosso Estado, quando atacaram a Província em busca do
açúcar aqui produzido. Essas hostilidades duraram até 1654, com a rendição
ocorrida em Taborda, antes das Batalhas de Guararapes, em 19 de abril de 1648 e
19 de fevereiro de 1649.
No célebre Batalha das Tabocas, o início dos combates ocorreu na tarde do dia 3
de agosto, no momento da chegada das tropas invasoras, tendo à frente também,
grande número de índios. Fundamental a participação pelo lado luso-brasileiro
do sargento-mor Antônio Dias Cardoso, com larga experiência de outras
contendas, ao lado de João Fernandes Vieira. Do alto da colina, Vieira
surpreendeu os holandeses, colocando-os entre duas linhas da artilharia. A luta
teve seu curso até a chegada do anoitecer, com a fuga dos batavos para São
Lourenço da Mata. Nos dois lados, várias baixas foram registradas, com maior
perda para os agressores, em número de 350 soldados entre suas baixas, além de
cerca de 60 combatentes no lado dos luso-brasileiros, conforme dados do
historiador Souza Ferreira.
Existe consenso entre estudiosos de que sem a Batalha das Tabocas não haveria a
de Guararapes. Para Costa Porto, foi Tabocas que cimentou a epopeia da
Insurreição Pernambucana, que tirou do nada o mundo grandioso da sucessão de
vitórias dramáticas, que culminaram com a rendição holandesa, em Taborda, em 26
de janeiro de 1654. Significativa a citação do historiador vitoriense, já
falecido, José Aragão, com respeito a observação do pesquisador Geofrey Pankes:
A Batalha do Monte das Tabocas foi uma das mais importantes ações de guerra,
porque iniciou e possibilitou a destruição do poderio holandês no Brasil.
Não devem ser olvidados, como heróis na galeria de honra, João Fernandes
Vieira, Henrique Dias, Antônio Dias Cardoso, André Vidal de Negreiros, Felipe
Camarão, João Paes Cardoso, Capitão Mateus Ricardo e o Alferes João de Matos,
os três últimos mortalmente feridos em combate.
Essa inesquecível página de heroísmo em solo vitoriense está escrita e
indelevelmente ligada às lutas libertárias que culminou com a Independência do
Brasil, fato que pontificou a voz de liberdade do povo brasileiro.
Como momento de reflexão, é importante evocar os desafios superados ao longo
desses três séculos, desde esse heroico dia, graças a firmeza e a tenacidade do
nosso povo. Que se perpetue a coragem e o ímpeto dos ancestrais, para superar
os desafios do futuro.
Trazendo nossas homenagens à data de tamanha relevância na história
pernambucana, propomos este expediente, na certeza de sua aprovação pelos
Ilustres Pares que compõem esta Casa Legislativa.
representa data das mais significativas no agenda cívico-cultural desse
histórico município pernambucano.
Mantendo a tradição de várias décadas, o órgão máximo de cultura da cidade, o
Instituto Histórico e Geográfico vitoriense realiza sessão solene, dia 2 de
agosto, com a conferência do Professor George Cabral, presidente do Instituto
Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, entidade fundada em 28 de
janeiro de 1862 e o mais antigo Instituto Histórico regional do Brasil.
O episódio de Tabocas integra o capítulo da Insurreição Pernambucana, desde a
chegada holandesa em nosso Estado, quando atacaram a Província em busca do
açúcar aqui produzido. Essas hostilidades duraram até 1654, com a rendição
ocorrida em Taborda, antes das Batalhas de Guararapes, em 19 de abril de 1648 e
19 de fevereiro de 1649.
No célebre Batalha das Tabocas, o início dos combates ocorreu na tarde do dia 3
de agosto, no momento da chegada das tropas invasoras, tendo à frente também,
grande número de índios. Fundamental a participação pelo lado luso-brasileiro
do sargento-mor Antônio Dias Cardoso, com larga experiência de outras
contendas, ao lado de João Fernandes Vieira. Do alto da colina, Vieira
surpreendeu os holandeses, colocando-os entre duas linhas da artilharia. A luta
teve seu curso até a chegada do anoitecer, com a fuga dos batavos para São
Lourenço da Mata. Nos dois lados, várias baixas foram registradas, com maior
perda para os agressores, em número de 350 soldados entre suas baixas, além de
cerca de 60 combatentes no lado dos luso-brasileiros, conforme dados do
historiador Souza Ferreira.
Existe consenso entre estudiosos de que sem a Batalha das Tabocas não haveria a
de Guararapes. Para Costa Porto, foi Tabocas que cimentou a epopeia da
Insurreição Pernambucana, que tirou do nada o mundo grandioso da sucessão de
vitórias dramáticas, que culminaram com a rendição holandesa, em Taborda, em 26
de janeiro de 1654. Significativa a citação do historiador vitoriense, já
falecido, José Aragão, com respeito a observação do pesquisador Geofrey Pankes:
A Batalha do Monte das Tabocas foi uma das mais importantes ações de guerra,
porque iniciou e possibilitou a destruição do poderio holandês no Brasil.
Não devem ser olvidados, como heróis na galeria de honra, João Fernandes
Vieira, Henrique Dias, Antônio Dias Cardoso, André Vidal de Negreiros, Felipe
Camarão, João Paes Cardoso, Capitão Mateus Ricardo e o Alferes João de Matos,
os três últimos mortalmente feridos em combate.
Essa inesquecível página de heroísmo em solo vitoriense está escrita e
indelevelmente ligada às lutas libertárias que culminou com a Independência do
Brasil, fato que pontificou a voz de liberdade do povo brasileiro.
Como momento de reflexão, é importante evocar os desafios superados ao longo
desses três séculos, desde esse heroico dia, graças a firmeza e a tenacidade do
nosso povo. Que se perpetue a coragem e o ímpeto dos ancestrais, para superar
os desafios do futuro.
Trazendo nossas homenagens à data de tamanha relevância na história
pernambucana, propomos este expediente, na certeza de sua aprovação pelos
Ilustres Pares que compõem esta Casa Legislativa.
Histórico
Sala das Reuniões, em 1 de agosto de 2017.
Joaquim Lira
Deputado
Informações Complementares
Status | |
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Situação do Trâmite: | Enviada p/Comunicação |
Localização: | Comunicação |
Tramitação | |||
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Publicação: | 02/08/2017 | D.P.L.: | 37 |
Inserção na O.D.: | 07/08/2017 |
Resultado Final | |||
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Publicação Redação Final: | Página D.P.L.: | ||
Inserção Redação Final na O.D.: | |||
Resultado Final: | Aprovada | Data: | 07/08/2017 |
Esta proposição não possui emendas, pareceres ou outros documentos relacionados.