OPORTUNIDADE – Lançada em maio deste ano, a ação é realizada em parceria com o TJPE. Foto: Roberta Guimarães
A Assembleia Legislativa recebeu, nesta segunda (2), as duas primeiras estagiárias do Alepe Acolhe, projeto que visa garantir a inserção profissional de adolescentes aptos a adoção e que estão em abrigos. Lançada em maio deste ano, a ação é realizada em parceria com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). As jovens, de 16 e 17 anos, foram selecionadas pela Casa da Madalena e pela Casa Raio de Luz, ambas localizadas na Zona Oeste do Recife.
“Estamos, junto com a Alepe, dando uma oportunidade de melhoria de vida e reinserção social para essas adolescentes”, considerou Júlia de Assis, assistente social da Casa da Madalena. As entidades que participam do programa são cadastradas pelo TJPE para abrigar crianças e adolescentes com histórico de abandono, orfandade ou perda do poder familiar por decisão judicial.
Após o processo de adaptação, as novas estagiárias poderão adquirir experiência com atuação na estrutura administrativa da Alepe, a fim de identificar áreas do interesse delas, explicou o superintendente de Gestão de Pessoas da Alepe, Enoelino Magalhães Filho. “Estamos acolhendo pessoas que precisavam de atenção diferenciada, oportunidade e inspiração para o futuro. Assim, a Assembleia Legislativa dá mais um passo na aproximação com a população pernambucana”, declarou o presidente da instituição, deputado Eriberto Medeiros (PP).
Titular da 2ª Vara da Infância e da Juventude do Recife, o juiz Élio Braz ressaltou que a iniciativa da Alepe de acolher adolescentes em situação de vulnerabilidade “é um exemplo para Assembleias Legislativas de todo o Brasil”. Para o secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude do Estado, Sileno Guedes, a parceria entre Alepe e TJPE “pode ser uma porta de entrada para ações semelhantes em outras instituições com esse trabalho”.
