Juntas anunciam projeto para proibir nome de torturadores em prédios públicos

Em 01/04/2019 - 18:04
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JUSTIFICATIVA - “Proposição contribui para a memória do Brasil e para a reparação simbólica das vítimas da ditadura.” Foto: Roberto Soares

JUSTIFICATIVA – “Proposição contribui para a memória do Brasil e para a reparação simbólica das vítimas da ditadura.” Foto: Roberto Soares

Os 55 anos do Golpe Militar de 1964, completados nesse domingo (31), foram registrados por Jô Cavalcanti, representante do mandato coletivo Juntas (PSOL), na Reunião Plenária desta segunda (1º). A deputada relembrou crimes cometidos no período e anunciou projeto de lei para proibir que prédios, rodovias e outros bens públicos estaduais recebam o nome de responsáveis por violações de direitos humanos, de acordo com o relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV).

“Esse regime violentou, torturou e assassinou milhares de pessoas, deixando cicatrizes profundas na história do País. A gente não pode se esquecer disso”, discursou. “A proposição contribui para a memória do Brasil e para a reparação simbólica das vítimas da ditadura.” O texto ainda prevê que sejam alterados os nomes de repartições e retiradas as homenagens (placas, retratos e bustos) a essas pessoas em até um ano, entre outras medidas.