Rodrigo Novaes cobra definições para funcionamento efetivo do Eixo Leste da Transposição

Em 24/10/2018 - 16:10
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COBRANÇA - Parlamentar ressaltou necessidade de que os governos Federal e Estadual “definam, o quanto antes, as responsabilidades pela operação do sistema”. Foto: Roberto Soares

COBRANÇA – Parlamentar ressaltou necessidade de que os governos Federal e Estadual  definam, o quanto antes, as responsabilidades pela operação do sistema. Foto: Roberto Soares

Em pronunciamento na Reunião Plenária desta quarta (24), o deputado Rodrigo Novaes (PSD) destacou a licença, emitida pelo Ibama nessa terça (23), para a operação do Eixo Leste da obra de Transposição do Rio São Francisco. O parlamentar explicou que o documento autoriza o funcionamento efetivo do equipamento, mas ressaltou a necessidade de que os governos Federal e Estadual “definam, o quanto antes, as responsabilidades pela operação do sistema”.  

“Agora que estamos com a licença de operação formalizada, é importante que as obras complementares saiam do papel e a gente possa levar água, dignidade e esperança ao povo do Semiárido”, afirmou o parlamentar. Novaes lamentou que, por conta das indefinições, municípios que estão no entorno das tubulações – como Floresta e Betânia, no Sertão – ainda não possam usufruir dos benefícios do sistema, mantendo-se dependentes do abastecimento por carros-pipa.

“Algumas comunidades vêem a água correndo a poucos metros de seus assentamentos e não podem fazer uso dela. Peço, portanto, que definam logo a operação e que o acesso seja liberado o mais rápido possível para transformar a vida dessas pessoas”, solicitou o deputado, que lembrou o atraso de oito anos no cronograma das obras agora entregues.

Eixo Leste – Segundo o Ministério da Integração Nacional, o Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco foi projetado para levar água para cerca de 4,5 milhões de pessoas em 168 municípios de Pernambuco e da Paraíba. É composto por seis estações de bombeamento, cinco aquedutos, um túnel, uma adutora e 12 reservatórios.

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