Queiroz critica gestão da crise de energética O líder da oposição na AL, deputado José Queiroz (PDT) criticou ontem, a postura do Governo Federal na administração da crise energética. Queiroz afirmou que depois de 60 dias do anúncio das medidas para conter o consumo de energia elétrica, o tema continua gerando polêmica. “A mais recente é a possibilidade de haver feriadões às segundas-feiras, imobilizando as atividades produtivas, num paradoxo para um país que precisa gerar empregos e crescer e não diminuir as horas de prestação de serviços público cuja eficiência é questionada”, afirmou Queiroz.O parlamentar lembrou que a necessidade de racionamento não surgiu apenas por conta da diminuição das chuvas. “O governo é o grande responsável por mais esta crise, pela sua omissão ao reduzir os investimentos em geração de energia entre 1990 e 1995, de US$ 6 bilhões para US$ 4 bilhões, quando já havia indícios da crise de energia”, completou o líder da oposição.Para Queiroz, outro ponto da crise foi o corte de investimentos na Petrobras e na Eletrobras, em 1998, quando o Brasil atendeu às metas impostas pelo FMI de arrocho fiscal para receber empréstimo de US$ 41,5 bilhões. “Se não tivesse ocorrido cortes nos orçamentos das duas importantes estatais do setor energético poderíamos ter evitado o racionamento”, concluiu Queiroz. (P M)