Queiroz diz que modelo econômico de FHC abriu as portas para o FMI O modelo econômico do governo Fernando Henrique Cardoso é condenado pelo campo de centro-esquerda por uma questão de lógica de resultados. É condenado porque fracassou, não sendo assim questão de discordância política. Com esta colocação, o deputado José Queiroz (líder da Oposição) alinhou fortes críticas ao presidente da República e suas diretrizes econômicas, acentuando que “aqui se implanta o receituário do FMI com perfil neoliberal à nova ordem da década de 90, introduzida pelo FMI e imposta aos países periféricos e emergentes”.O líder oposicionista enfatiza que apesar dos sacrifícios impostos ao povo brasileiro, “nem mesmo a moeda suportou a instabilidade do modelo vigente”. Em consequência das linhas impostas por Brasília, eis elevada taxa de desemprego, mais desigualdade, mais violência, pífia política habitacional, sucateamento do parque industrial nacional inclusive do sistema bancário e outros males, nominados por José Queiroz. Nas críticas, ele ironizou as privatizações que, no final, serviram mesmo para entregar o patrimônio brasileiro aos estrangeiros com a dívida pública explodindo. E citou o caso específico da Rede Ferroviária do Nordeste que permitiria construção da Ferrovia Transnordestina, ocorrida em l997. Passados quatro anos, o presidente do BNDES afirma no Recife que o financiamento depende apenas do aporte de recursos orçamentários.José Queiroz rebate e qualifica a declaração de cínica e uma afronta a inteligência do povo braileiro: “Não aceitamos o desvio do curso de privatização com o uso do dinheiro do povo. Tudo mostra o fracasso do modelo econômico de FHC”. (A A)