João Negromonte esclarece dúvida do Ministério Público O primeiro-secretário da Assembléia Legislativa, deputado João Negromonte (PMDB) esclareceu ontem, que não houve nenhuma irregularidade nos repasses de recursos das subvenções sociais para cinco instituições de ensino entre 1998 e 1999, como tentou induzir o Ministério Público (MP). Em entrevista coletiva, Negromonte apresentou levantamento com cópias de todos os 75 cheques nominais depositados como pagamento de bolsas de estudo nos colégios de Preparação Integrada, Rosa Gatorno, São José, Grupo Educacional Contato e a Escola Pinheiro.De acordo com Negromonte, foram destinados pelos parlamentares R$ 10.732,50 para as escolas e não R$ 18 mil como foi noticiado pela imprensa, a partir de informações da promotora Andréa Fernandes. “Não existem fatos concretos que justifiquem as acusações e o MP foi precipitado, pois deveria ter aprofundado a questão”, afirmou o primeiro-secretário. O procurador geral da AL, Sílvio Pessoa Júnior e Negromonte confirmaram que a solicitação de Andréa Fernandes de quebra do sigilo ba ncário da Alepe continha irregularidade pois, segundo a Lei Orgânica do Ministério Público estadual precisava ter autorização expressa do procurador geral de Justiça, Romero Andrade. “Nossa preocupação maior é esclarecer a regularidade dos repasses o que foi feito de forma transparente”, completou Negromonte.Para Negromonte e Pessoa Júnior a promotora não deveria ter antecipado informações pois a lei que define os deveres éticos do Ministério Público proíbe. “Estamos estudando o caso para possivelmente entrarmos com um agravo de instrumento junto ao Tribunal de Justiça de Pernambuco questionando se houve violação de obrigação funcional”, confirmou Pessoa Filho. O procurador lembrou ainda que vai tentar reverter na Justiça o pedido de quebra do sigilo bancário da Alepe. (Pedro Marins)