Fernando Lupa rebate acusações sobre reunião da CPI em Itambé O deputado Fernando Lupa (PSDB) esclareceu ontem que a reunião da CPI do Narcotráfico e da Pistolagem em Itambé, na última quarta-feira, foi restrita aos representantes da Justiça, do Ministério Público e das polícias civil e militar. “Tenho pautado minha conduta pela correção e nunca deixo a emoção prevalecer diante da razão”, garantiu, em resposta aos questionamentos de Paulo Rubem Santiago (PT), que acusou o tucano de ter impedido a participação do advogado e vereador eleito, Manoel Matos (PT), por divergências políticas.
De acordo com Lupa, a reunião reservada foi solicitada pela procuradoria geral de Justiça da Paraíba, para apurar crimes ocorridos na divisa com Pernambuco.
“Em nenhum momento, levei a questão para o campo pessoal ou eleitoral. A decisão surgiu após o consenso dos membros da CPI presentes”, assegurou o deputado.
Fernando Lupa afirmou que não tem “raiva” do vereador eleito, embora tenha motivos. “Ele (Manoel Matos) vem denegrindo a minha imagem, distribuindo panfletos com acusações sobre o caso das subvenções, chamando-me de desonesto e batedor de carteira”, lamentou, acrescentando que seu grupo político em Itambé só tem recebido do adversário petista “ódio, mentiras e injúrias”.
Os deputados Antônio Moraes (PSDB) e Pedro Eurico (PSB), se solidarizaram com Fernando Lupa e reafirmaram que o encontro era mesmo fechado. Já o deputado Ranilson Ramos (PPS) foi mais além e propôs que o vereador seja questionado pela CPI se mantém as acusações contra Lupa. “Se o cachorro late e corre, é porque é ladrão mesmo”, disparou.
Defesa Na defesa do petista, o deputado Sérgio Leite (PT) afirmou que as disputas eleitorais estão muito acirradas, o que provoca a “radicalização” e leva os dois lados a cometerem excessos”. De acordo com Leite, o parlamentar tucano como parte interessada em Itambé, não deveria ter pedido a saída do vereador. “A solicitação poderia ter sido feita pelo presidente da CPI”, concluiu Leite. (Pedro Marins)
