Combustíveis pede prisão de procurador da TRR Sumaré Mesmo depois de ter assinado intimação para depor na CPI dos Combustíveis, o procurador da Transportadora Revendedora Retalhista (TRR) Sumaré, Paulo Alves Cordeiro, não atendeu a convocação e, por isso, vai enfrentar um pedido de prisão preventiva. Os procuradores da CPI apresentam hoje a solicitação, que será distribuída para uma das Varas Criminais do Recife.
“Esgotamos todas as possibilidades de ouvir o procurador, inclusive, com busca coercitiva, e ele não foi encontrado. A CPI decidiu pelo pedido de prisão porque estão claras as implicações da Sumaré com crimes contra a ordem tributária”, destacou a presidente da CPI, deputada Teresa Duere (PFL).
Cordeiro foi convocado a depor desde a semana passada. Na última sexta-feira, o advogado do procurador, Bóris Trindade, enviou ofício à CPI indagando em que condição seu cliente ia depor.
A CPI respondeu que seria como testemunha. No sábado, ele assinou intimação e ontem não foi encontrado na sua residência. O agente civil e o delegado que foram tentar trazer o procurador para depor foram informados que ele tinha viajado ontem. O pedido de prisão também vai ser fundamentado na tentativa do procurador de obstruir os trabalhos da CPI.
A Sumaré funcionava irregularmente na zona rural de Caruaru. A TRR é acusada de várias práticas irregulares com a intenção de sonegar ICMS, como desvio de destino, simulação de venda interestadual e não recolhimento de impostos, usando liminar contra a substituição tributária. “Como o procurador não veio, cada vez mais dá testemunho que tem culpa no cartório”, concluiu Duere. (Pedro Marins)