Deputado pretende acionar o Judiciário Após a confirmação da cassação do seu mandato, Eudo Magalhães ligou para família que o aguardava no prédio anexo e foi autorizada a entrar na sede do Legislativo. Em seguida, o ex-deputado saiu pela porta principal da Assembléia com a família, sem conceder entrevistas. O advogado Célio Avelino antecipou que pretende ingressar no Tribunal de Justiça de Pernambuco com um mandado de segurança, solicitando a anulação do processo.
“Não podemos questionar o mérito da decisão, se foi justa ou não a cassação, mas acreditamos que ocorreram falhas no processo e entendemos que existem bases concretas para contestação”, afirmou Avelino. Ele questionou o fato de não ter sido convocado oficialmente para participar da reunião da Comissão de Justiça que apreciou e julgou o parecer do deputado João Braga. Avelino também reclama que o relatório que indicou a cassação foi baseado em informações de detentos e recortes de jornais.
Bruno Araújo afirmou que da parte da Assembléia Legislativa “não existia mais nenhuma medida a ser tomada neste episódio”. Já o presidente da Comissão de Justiça, deputado Romário Dias, disse que respeita o direito de contestação da defesa de Eudo, mas “acha muito difícil que outro Poder (Judiciário) interfira num assunto interno do Legislativo”. (P M)