AL instala CPI e deputados vão a Brasília atrás de informações

Em 03/05/2000 - 00:05
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AL instala CPI e deputados vão a Brasília atrás de informações Instalada ontem pela manhã, a Comissão Parlamentar de Inquérito dos Medicamentos não quer perder tempo e hoje embarca para Brasília com o objetivo de manter contatos com a CPI da Câmara Federal.

Viajam o presidente Sérgio Leite (PT), o relator Ranilson Ramos (PPS) e Ulisses Tenório (PSDB). Eles querem colher informações e subsídios da CPI que há um ano trabalha na apuração de fatos relacionados com a indústria de medicamentos, envolvendo sonegação, roubo de cargas, falta de remédios na rede hospital e outras mazelas que tanto prejuízo causa à população em todo o território nacional.

A CPI da Assembléia Legislativa tem pressa e quer mostrar serviços, podendo inclusive reunir-se no recesso parlamentar de junho. O deputado Sérgio Leite assegurou que a meta é inibir as ações criminosas e encaminhar os resultados à Justiça. O deputado e médico Garibaldi Gurgel comunicou, durante a reunião, haver recebido denúncias de dois caminhões repletos de medicamentos, sendo as valiosas cargas distribuídas em Pernambuco. A Comissão Parlamentar de Inquérito precisa da colaboração da comunidade e para isso vai instalar na Sala da Comissão de Saúde, no Anexo I, o telefone 0800.811074, no qual serão recebidas todas as denúncias relacionadas com o crime organizado na indústria de medicamentos no País.

Ficou ainda definido que após a reunião em Brasília, a CPI ouvirá logo na segunda-feira às 10:00h, depoimentos de representantes dos sindicatos dos médicos e dos farmacêuticos.

O deputado e médico Jorge Gomes, que seria relator, justificou a impossibilidade de aceitar a missão, mas indicou o deputado Ranilson Ramos para substituí-lo, nome aprovado pelo consenso do colegiado.

Compõem a CPI dos Medicamentos os deputados Sérgio Leite (PT); Garibaldi Gurgel (PMDB), vice-presidente; Jorge Gomes (PSB); Romário Dias (PFL); Ulisses Tenório (PSDB); Ranilson Ramos (PPS); Manoel Ferreira (PPB); Augustinho Rufino (PSDC) e Roberto Liberato (PL). (Antônio Azevedo)