Brasão da Alepe

Texto Completo

Indicamos à Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas as formalidades regimentais,
que seja enviado apelo ao Exmo. Sr. Dr. Paulo Câmara no sentido de ampliar o
fornecimento de vacinas contra a febre amarela no Estado de Pernambuco.
Autor: Socorro Pimentel

Justificativa

O surto de febre amarela em 2017 no Brasil iniciou em janeiro no estado de
Minas Gerais e confirmaram-se 79 mortes ligadas ao vírus. Até fevereiro de
2017, o número de casos suspeitos do surto chegou a 1.170 em todo o Brasil,
sendo o maior índice no estado mencionado. Outros casos de mortes confirmadas
pelo vírus foram no Espírito Santo e São Paulo. Os estados da Bahia e Tocantins
receberam notificações de suspeita da doença, e estão sob investigação. Esse é
o maior número de casos desde que começaram os registros há 37 anos, informou o
Ministério da Saúde.
Após o início do surto, em 13 de janeiro de 2017, o governo de Minas Gerais
decretou situação de emergência em saúde pública por 180 dias nas áreas do
estado onde há surto da doença. O decreto contempla 152 cidades no entorno de
Coronel Fabriciano, Governador Valadares, na Região Leste, Manhumirim, na Zona
da Mata, e Teófilo Otoni, no Vale do Jequitinhonha e Mucuri. No mesmo dia, o
governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel anunciou o repasse de 26 milhões
de reais para ações de enfrentamento à febre amarela no estado.
No Espírito Santo, 54 macacos apareceram mortos, com suspeita de febre
amarela. Este número posteriormente subiu para 80 mortes, nas regiões Sul e
Noroeste do estado, em seguida chegou a 400 mortes suspeitas pelo vírus. Em
Minas já são 144 municípios com algum tipo de notificação de morte de primatas.
Em 70 deles há suspeita; em 22 há investigação em curso, e em 52 dessas cidades
a morte dos macacos foi confirmada por febre amarela. Segundo Débora Moura,
responsável técnica pela área de imunizações e imunopreveníveis da SMS de
Aracaju, existe dois tipos de febre amarela: a urbana e a silvestre. A urbana
desde 1942 não ocorre no Brasil, enquanto silvestre é encontrado através do
vírus amarílico nos macacos que vivem nas matas, quando o mosquito Aedes
Haemagogus, que só vive na floresta, pica o macaco e depois pica o homem que
está na mata, este homem vem para a cidade e é picado pelo Aedes aegypti que se
infecta e passa a transmitir às pessoas. “É este o ciclo que deve estar
ocorrendo em Minas Gerais, as pessoas entraram na mata sem se vacinar”, supôs a
técnica.
É fato público e notório a epidemia que vem ocorrendo em Pernambuco tendo como
transmissor, o mesmo vetor, ou seja, o Aedes Aegypti, no qual ocasionou
inúmeros casos de Microcefalia, fato este que podemos concluir a
vulnerabilidade que se encontra o cidadão pernambucano. Diante de tais fatos, é
imperiosa a necessidade da ampliação da vacinação da população para os casos de
febre amarela, de forma de profilaxia, no intuito de evitar uma epidemia em
nosso estado. Destaca-se ainda, que estamos próximos do período de momo, onde
recebemos turistas de todos os cantos do Brasil, inclusive dos que estão com
notificações da doença.

Histórico

Sala das Reuniões, em 14 de fevereiro de 2017.

Socorro Pimentel
Deputada


Informações Complementares

Status
Situação do Trâmite: Enviada p/Comunicação
Localização: Comunicação

Tramitação
1ª Publicação: 15/02/2017 D.P.L.: 5
1ª Inserção na O.D.: 16/02/2017


Resultado Final
Publicação Redação Final: Página D.P.L.:
Inserção Redação Final na O.D.:
Resultado Final: Aprovada Data: 16/02/2017


Esta proposição não possui emendas, pareceres ou outros documentos relacionados.